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Trabalhadores Rurais recebem próteses do INSS

08/04/2015, publicado por

Histórias de superação unem os segurados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) Gelson da Silva Ribeiro, Edilene Barbosa Vieira, Manoel Alexandre Ferreira da Silva e outros 36 cidadãos que estão recebendo próteses funcionais permanentes do Programa de Reabilitação Profissional (PRP) da Gerência Executiva em Belém. O objetivo do Programa é possibilitar ao segurado incapacitado para o trabalho – por motivo de doença ou acidente – meios de reeducação ou readaptação, para que possa retornar ao mercado de trabalho.

Esses segurados têm histórias parecidas com a de centenas de outros segurados urbanos da Previdência Social, beneficiados pela Reabilitação Profissional. Na realidade amazônica, o programa da Previdência Social atende mais os segurados especiais – trabalhadores do campo.

É o caso do trabalhador rural Gelson da Silva Ribeiro que estava pulverizando uma plantação de mamão na fazenda em que trabalhava e sofreu um acidente. Ele perdeu o membro inferior direito e requereu o auxílio-doença acidentário. Gelson iniciou o Programa de Reabilitação Profissional em 2009. ”Estou me sentindo bem agora. Vou dar um descanso para a minha coluna, que dói à noite, quando vou deitar”, expressou.

Outro trabalhador rural maranhense, da cidade de Turiaçu (MA), Manoel Alexandre Ferreira da Silva também foi contemplado com uma prótese. Ele foi atropelado quando saiu do trabalho na roça para comprar alimentos, em agosto de 2012, e também perdeu o membro inferior direito. Começou a reabilitação três meses depois. “Vai ajudar muito a ter uma vida melhor, não como era antes, mas vai melhorar bastante”, comentou o trabalhador.

Ambos estavam inseguros ao dar os primeiros passos com a prótese. No entanto, a reabilitação também ajudará nessa fase de adaptação, que inclui sessões de fisioterapia.

A trabalhadora de serviços gerais Edilene Barbosa Vieira trabalhava em uma madeireira quando sofreu o acidente na atividade de serragem de madeira, onde perdeu o antebraço direito. Ela superou as limitações e começou a usar a mão esquerda. Por iniciativa própria, procurou oportunidades para poder retornar ao mercado de trabalho. Atualmente, trabalha em uma empresa do segmento de revenda de veículos automobilístico, em Paragominas (PA). (ACS/PA)

Fonte: Blog do INSS