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INSS vai implantar salas multissensoriais para pessoas autistas

16/11/2023, publicado por

retorno do atendimento humanizado nas Agências da Previdência Social (APS) ganhou mais um importante viés nesta terça-feira (14): crianças e demais pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA) contarão com salas multissensoriais em agências do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Os ambientes contarão com espaços individuais e adaptados, com itens como brinquedos, livros, iluminação regulável, ambiente com atenuação de ruídos, abafadores, almofadas e tapetes sensoriais.

Ações conjuntas no âmbito do projeto-piloto foram discutidas pelos ministros da Previdência Social (MPS), Carlos Lupi, dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC), Silvio Almeida; e pelo presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, que apresentou o projeto de salas multissensoriais no INSS. A previsão é de que 15 agências do país sejam contempladas já no primeiro semestre de 2024.

A partir de espaços de cerca de 20m² com luzes, imagens e objetos para interação, inicialmente, nas agências selecionadas em todas as regiões do país, o governo federal buscará qualificar o suporte do Serviço Social e da Perícia Médica, que realizam as avaliações para concessão do Benefício Assistencial à Pessoa com Deficiência (BPC).

A iniciativa financiada pela pasta de Direitos Humanos prevê a aquisição de “kits itinerantes”, que serão utilizados por 804 assistentes sociais em unidades sem as adaptações para suporte aos segurados impactados pelo excesso de estímulos sensoriais.

A humanização do atendimento é, segundo o ministro Lupi, prioridade para proporcionar mais cidadania e bem-estar aos segurados do INSS. 

“A parceria entre os ministérios reafirma o compromisso do governo com o povo brasileiro. São milhões de brasileiros que terão seus direitos garantidos”, disse.

“O INSS tem experiência para viabilizar, com excelência, a implantação desta importante política pública”, completou Stefanutto.

“A proposta é usar o espaço do INSS para além do que ele já faz; a partir desse projeto-piloto, queremos fazer ajustes e ampliar a iniciativa. Este é mais um caminho para institucionalizar as políticas de Direitos Humanos no país, que precisam ser não apenas de governo, mas de Estado”, afirmou o ministro Silvio Almeida.

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