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TÁBUA DE MORTALIDADE VERSUS FATOR PREVIDENCIÁRIO

01/12/2010, publicado por

O IBGE vai divulgar hoje a nova Tábua de Mortalidade que informa a esperança de vida da população brasileira. Os dados são aguardados com ansiedade por trabalhadores que podem se aposentar nos próximos 12 meses, porque as informações vão consolidar a nova tabela do fator previdenciário, adotada pelo INSS na hora da concessão dos benefícios.

Desde o ano passado, a sobrevida do brasileiro é de 72,9 anos. A referência é o ano de 2008. Em 2007, a média era de 72,6 anos. Hoje, o IBGE anuncia a média de 2009, que gera a tabela do fator válida de dezembro até novembro de 2011. O índice é formado por três variáveis: tempo de contribuição, idade do segurado e expectativa de vida.

A fórmula não é simples, mas funciona assim: levando-se em conta o multiplicador ‘1’, que seria o salário de contribuição integral (média de todos os salários de contribuição do segurado), a aposentadoria seria a multiplicação dessa média pelo fator. O segurado que se aposenta pode ficar com o benefício menor, igual ou maior a 1.

Quanto maiores forem o tempo de contribuição e a idade, menor é a expectativa de vida. Assim, quanto menor for essa expectativa, maior será o fator — e as chances de o segurado ganhar o salário integral. Quanto menor a idade e o tempo, maior será a expectativa de vida. Por essa razão, menor o fator e o valor do benefício.

É por isso que os trabalhadores querem acabar o redutor. Em junho, quase conseguiram, com aprovação de projeto de lei que o extinguia, mas o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vetou a medida, que agora será discutida pelo próximo governo com as centrais sindicais. Em geral, pela tabela atual, uma pessoa se aposenta com o salário integral (fator 1) aos 58 anos e 30 de contribuição (mulher) ou 35 de contribuição (homem).

Fonte: O Dia Online-AssPreviSite